Nesse mesmo ano, nasceria o personagem "El Chapulín Colorado" - nome original do Vermelhinho -, que cativou de tal forma o público, que a emissora decidiu dar-lhe características de seriado, com um dia da semana, em horário nobre.
Alehandre C. Valdez, após fazer uma entrevista com Chespirito, comentou o seguinte: "Chespirito escreveu um roteiro para um filme com o Chapolin Colorado e nele explicava a origem do herói.". Segundo foi comentado nessa ocasião, toda a história começou quando um certo cientista agonizava e não tinha a quem deixar seu maior invento: uma pastilha que permitia a quem a ingerisse reduzir o tamanho do seu corpo. Então, o cientista convocou uma série de pessoas, para eleger com quem ele deixaria seu invento. O único requisito era que o herdeiro fosse honesto. Foi assim que esse personagem conhecido como Chapolin Colorado, adquiriu seu único poder sobre-humano: as pastilhas de nanícolina. No ano de 1973, a série passou a ser gravada nos estúdio da TV Televisa. Precisamente nessa época a série ganhou maior popularidade dentro e fora do México, pois o seriado do herói mais atrapalhado da tevê, foi exportado nesse ano para divesos países da América Latina. Chespirito conta que a criação do Chapolin Colorado foi algo "friamente calculado", ao contrário do Chaves. Na verdade pensando em outros atores, mas como esses recusaram, ele mesmo encarnou o personagem. As gravações do programa duraram até 1979, quando Roberto Gómez Bolaños decidiu encerrar a trajetória do Polegar Vermelho, com um episódio especial. Nele, o Chapolin, Florinda Meza (Dona Florinda), Rubéns Aguirre (Prof. Jirafales) e Edgar Vivar (Sr. Barriga), destacavam virtudes do herói mais atrapalhado que se tem registro. Uma das frases dizia assim: "O Chapolin não tinha as propriedades extraordinárias dos heróis. Era tonto, mole e medroso, porém também um herói porque superava o medo e enfrentava os problemas, e nisso precisamente consiste o heroísmo e a humanidade".
Em 1970, Chespirito apresentava ao povo mexicano o Chapolin Colorado
